Para elas, para nós!

(Post enorme - se preparem!)

Amanhã é dia das mães. Meu 24o dia das mães junto com a minha, mas de certa forma sinto que é diferente.
Eu e minha mãe temos personalidades muito fortes e gênios muito difíceis, e pra completar, por sermos tão iguais (mesmo que nunca consiguimos assumir isso) sempre acabamos "batendo de frente" uma com a outra. Pior ainda é que ela sempre foi muito rígida, muito superprotetora, o que piorava nossa relação.
Então nossa vida foi assim: fases de lua-de-mel (rápidas) e fases de inferno astral (longas).
Nosso amor um pela outra sempre foi inquestionável, mas parece que nossas "picuinhas" nos afastavam uma da outra.
Eu via as mães das minha amigas, super apegadas com elas, e sentia inveja disso, não sabia como era. Queria poder abraçá-la forte, dizer que a amava, mas não sentia "abertura" para fazer isso.
Daí que exatamente há 1 ano atrás isso mudou.
Eu disse a ela que eu e Di estávamos pensando em nos casar e ela surtou. Acho que caiu na real que eu não era mais o "bebêzinho" dela, que iria viver minha própria vida. Demorou uns dois meses para ela se conformar, mas qdo se conformou tb, se transformou em outra pessoa.
Além de começar a me ajudar com td, começou a fazer mais parte da minha vida, conversar mais comigo, como AMIGA e não com cobranças e críticas.
Isso acabou gerando mudanças em mim tb, senti mais confiança em me abrir com ela, comecei a valorizar mais td o que ela significava na minha vida e o quanto ela é ESSENCIAL para mim.
Então hoje estamos vivendo a "lua-de-mel" mais longa que já tivemos. Há um ano nós não brigamos mais, há um ano que posso dizer que eu e minha mãe nos damos bem.
Por isso, amanhã vai ser um domingo especial. O domingo em que vou viver verdadeiramente e com todo o meu coração: o dia das mães.
E ainda esse vai ser o último dia das mães em que estaremos "juntas". Lógico que estarei com ela no ano que vem, mas não serei mais a menina que mora sob o mesmo teto que ela. Serei uma mulher casada, que deixei meu próprio lar naquele dia, para estar ao lado dela.
O mais importante é que sei, do fundo do meu coração, que nossa relação nunca mais vai ser como antes. De agora em diante teremos só coisas boas.

Então posso me encher de orgulho e dizer aquilo que sempre esteve guardado comigo: MÃE, EU TE AMO!

(Mamy detesta tirar fotos, por isso foi difícil achar alguma que prestasse rs)

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Então quero desejar a todas àquelas que são DE FATO mães, e para todas nós, mulheres, que todas têm um pouquinho de mães dentro de si, seja mãe de sonho, de planos, mãe de coração, um dia muito especial com aqueles que vcs amam, não somente com os filhos, mas aqueles que representam um AMOR INCONDICIONAL para vcs.

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E mesmo eu, que já falei pra vcs que não pretendo ter um filho, sou um pouquinho "mãe", querem ver? (Para as mais cri-cris, não se ofendam, é só uma brincadeira, ok?)

Ontem, uma das minhas turmas de 7o ano estava criando cartões para as mães, quando eu chego na sala:

Alunos - Professora, a senhora é mãe?
Eu - Aham, sou sim! (bem séria rs)
Alunos - (chocados com a notícia rs) Ah jura, professora? A senhora nunca contou pra gente!
Eu - Pois é, gente, eu tenho um filhinho...
Alunos - É menino, professora? Como chama? (super curiosos)
Eu - Ele se chama Theodoro, mas todos o chamam de Theo.
Alunos - Nossa, que legal, professora, quantos anos ele tem?
Eu - Ele tem 1 ano e 7 meses, é neném ainda...
Alunos - Ai que lindo, professora! Deve ser muito fofo, ele parece a senhora?
Eu - Não, na verdade não, ele é a cara do pai.
Alunos - É filho do seu noivo, professora?
Eu - Não, não é não. O pai dele se chama Loui.
Alunos - Que nome estranho, professora, e seu noivo aceita de boa?
Eu - Claro, pro meu noivo é como se ele fosse um filho também!
Alunos - Ai professora a gente queria muito ver ele! Depois a senhora traz uma fotinha dele pra gente ver?
Eu - Olha só, eu tenho uma bem aqui no meu celular...
(Tiro o cel da bolsa, procuro a foto e mostro pra eles)
... aqui ó gente, meu filho não é lindo?